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Guilherme Winter conta o que mudou depois de Moisés de 'Os Dez Mandamentos'

Dentre outros papéis Guilherme Winter, hoje aos 36 anos se tornou conhecido pela sua interpretação do Profeta Moisés na Telenovela brasileira Os Dez Mandamentos, da Rede Record.

Estreou na teledramaturgia em Malhação em 2008 no papel do professor Thiago Junqueira. Seu primeiro papel relevante foi o personagem Otávio, no remake de Paraíso, de Benedito Ruy Barbosa. Esteve na novela Ti Ti Ti, onde interpretou o vilão Renato Villa. Em As Brasileiras como Hugo. 

Em 2013 estreou Pecado Mortal Roberto Lima (Veludo), em José do Egito como Rúben, 2014 Manual Prático da Melhor Idade  como Rafael, 2015 Milagres de Jesus como Gideon. Em  2015, interpretou o papel de maior destaque em sua carreira, o hebreu Moisés em Os Dez Mandamentos.

Winter, que diz ser católico não praticamente, já está em sua terceira novela bíblica da Record. Ele havia feito "Milagres de Jesus" e "José do Egito". "Não sabia muito sobre a Bíblia. Passei a conhecer com profundidade a partir dos personagens. As histórias são muito densas e costumo dizer que, se não tivesse passado por 'José do Egito', não me sentiria seguro para fazer 'Os Dez Mandamentos'. Foi uma preparação muito boa", lembra.

Virou  uma experiência transformadora para Guilherme. Além de colocá-lo em lugar de destaque na profissão, Moisés trouxe ensinamentos para a vida. “O que estou levando do Moisés é o olhar para o outro, a compreensão do próximo. Ele foi capaz de largar uma vida de luxo para se juntar aos miseráveis, ao povo dele que era muito sofrido. Isso é muito bonito. Com certeza, virei uma pessoa melhor depois do Moisés. Ele me ensinou a me conectar mais com o outro, a fugir do lado egocêntrico da vida. Hoje em dia, as pessoas se conectam mais com o celular do que com o seu próximo e isso não é bacana”, observa.

“Vivo uma fase de alegria extrema, da realização de ter um trabalho reconhecido, mas não estou vivendo exatamente um sonho. Nunca tive ânsia de ser protagonista. Não sei se o Moisés é o papel da minha vida, mas até agora é o meu maior desafio, a maior história que eu já vivi”, comenta.

“O sucesso é efêmero, amanhã podem estar me criticando em um outro trabalho. A vida é assim. Se amanhã não fizer um protagonista, OK. Não tenho essa vaidade”, afirma.

“A minha carreira não é pautada pela fama. Isso é uma furada. Fama é consequência, não me apego ao que é uma ilusão.”

“Eu sei de onde eu vim, onde eu comecei, o que eu batalhei para chegar até aqui, então essas coisas não sobem à minha cabeça. Não deixei de fazer nada por causa do sucesso de ‘Os Dez Mandamentos”

“Acho engraçado as pessoas reconhecerem-me sem que eu esteja caracterizado com aquela barba e com aquele cabelo. Muita gente me para e conversa, diz que a personagem transmite paz. Fico muito lisonjeado com as críticas ao meu trabalho”, disse.


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